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Já se perguntou se a meditação pode aumentar sua inteligência? Nosso objetivo, neste artigo, é compreender o impacto da meditação transcendental em nossa cognição.
Mas, antes disso, vamos definiro que é cognição?
Bom, cognição é a nossa capacidade de captar, interpretar, armazenar e associar informações recebidas através de nossos sentidos e memória.
Legal, agora que isso está definido. Você acha que a meditação é uma forma de aumentar sua inteligência?
Para sanar essa dúvida, analisamos 6 estudos de caso distintos. Durante esta postagem iremos discutir cada um deles e seus resultados.
A é, caso você tenha caído direto neste artigo, ele é parte de nossa série sobre meditação transcendental.
Ela é composta por 3 postagens, a primeira fala sobre os benefícios gerais da meditação, como redução da ansiedade, estresse, níveis de colesterol e outros.
A segunda, esse post, analisa a relação entre a meditação e a cognição.
E, por fim, o terceiro artigo, ainda não publicado, será um guia de como praticá-la.
obs: Para simplificar a leitura e escrita do artigo, iremos abreviar o termo meditação transcendental para MT. |
O primeiro estudo analisado tinha como intuito auxiliar na busca por novas formas de aumentar a inteligência.
Para isso, investigou a relação entre a meditação e o desenvolvimento intelectual em universidades.
A hipótese levantada era de que a implantação de um programa de MT/MT-Sidhi auxiliaria no desenvolvimento intelectual dos alunos.
obs: MT-Sidhi é um programa de meditação transcendental. Apesar de ter como base a MT, apenas esse artigo (Entre os que estudamos) o utilizou. |
O estudo contou com 2 grupos, o de controle e o experimental, eles continham, respectivamente, 55 e 45 participantes. O grupo experimental seria responsável pela prática da MT 2 vezes ao dia.
Por ser um estudo longitudinal, os candidatos foram testados múltiplas vezes durante um longo período de tempo. Para ser mais exato, 2 anos.
O desenvolvimento dos participantes foi analisado a partir de 2 testes, o Hick’s reaction time test e o CFIT.
CFIT é a sigla de Cattell ‘s Culture Fair Intelligence Test. Esse teste foi criado em 1949, seu propósito era medir as habilidades cognitivas sem o impacto de variáveis socioculturais ou ambientais.
Já o Hick’s reaction time test, tem como objetivo validar o tempo de reação. O teste é feito sob a base da Lei de Hick – O tempo que leva para se tomar uma decisão aumenta com base no número de escolhas -, e é utilizado para avaliar o tempo que levamos para processar informações sensoriais.
Ao fim do estudo, os resultados deram suporte à hipótese inicial. Demonstrando que o programa de meditação fez com que os alunos obtivessem melhoras significativas em sua performance cognitiva, tanto no CFIT quanto no Hick’s reaction time test.
O grupo de controle se manteve estável, não melhorando e nem piorando seu desempenho nos testes.
Ambos os grupos possuíam, em média, 116 pontos de QI. Ao final dos 2 anos, o grupo experimental aumentou sua média para 121 pontos, enquanto o de controle manteve sua pontuação de 116.
O segundo estudo, um estudo piloto, buscava identificar se a MT poderia colaborar para uma melhora na performance de estudantes de pós-graduação e, como consequência, aumentar a inteligência.
Por ser um estudo piloto, foi realizado com um número reduzido de alunos, sendo sua finalidade constatar a necessidade da realização de outro estudo em maior escala.
Ele contou com um total de 20 participantes, os quais foram divididos, aleatoriamente, em 2 grupos distintos, um de controle e o outro experimental – que seria instruído a realizar a MT -.
Sua duração foi de 1 ano, sendo o pré teste realizado em 9 matérias no ano de 1981 e o pós em 12, no ano de 1982.
A hipótese, de que a MT auxiliaria na melhora de resultados acadêmicos, foi positiva.
No pré teste, o grupo experimental havia sido superior em apenas 4 das 9 matérias. Já no pós teste, foram superiores em 10 das 12 avaliadas.
Seja devido às provas, trabalhos ou contexto social, durante a universidade somos expostos a altos níveis de estresse.
Isso se torna ainda mais complicado quando precisamos trabalhar e lidar com a graduação ao mesmo tempo.
Esta pesquisa buscava compreender os impactos da MT na redução do estresse e, como consequência, na melhora da vida acadêmica. As hipóteses levantadas foram de que os alunos que aprenderam MT deveriam:
50 pessoas se voluntariaram para participar dessa investigação. Assim como as anteriores, ela contou com um grupo experimental – O que praticaria a MT – e um grupo de controle.
Ambos realizaram 2 testes, 1 no início do semestre e o outro antes das provas finais. O segundo teste foi pareado com as provas finais devido ao alto estresse causado pelo período.
Das 6 hipóteses levantadas, 3 eram verdadeiras. Quais você acredita serem elas? 🤔
Os resultados positivos foram em relação à redução da sonolência, redução no estresse e aumento no Brain Integration Score.
A redução do estresse, principalmente em um período de provas finais, é um ótimo indicativo. Se você sofre com estresse/ansiedade, avalie a possibilidade de iniciar a meditação transcendental.
Por fim, iremos falar sobre a primeira fase escolar em nossas vidas. Vamos lá?
O último artigo conta com 3 estudos de caso diferentes, todos realizados com estudantes do colegial do Taiwan.
A hipótese levantada pelo estudo era: A prática de MT de 15 a 20 minutos, 2 vezes ao dia e por um período entre 6 e 12 meses aumenta as habilidades cognitivas.
Para avaliar a cognição dos participantes, foram utilizadas 7 variáveis/testes distintas:
O primeiro estudo contou com 154 participantes, sendo 16 anos a idade média.
Eles foram divididos em 3 grupos:
Uma das questões levantadas é de que a MT auxilia no desenvolvimento cognitivo e redução do estresse por ser uma prática relaxante, assim como a soneca. Por isso, seria possível que o grupo que da soneca tivesse resultados parecidos.
O que você acha que aconteceu? Os praticantes de soneca se saíram melhor ou igual ao grupo da MT?
Bom, a resposta é.
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Não. O resultado foi que os praticantes de MT foram superiores em 6 das 7 variáveis quando comparados ao grupo da soneca. Quando comparados ao grupo de controle B, foram superiores em todas as 7.
O segundo estudo contou com um total de 118 participantes. A faixa etária é levemente menor, de apenas 14.5 anos.
A principal diferença deste estudo para o anterior é de que o segundo grupo de controle iria praticar a meditação contemplativa.
Assim como no outro experimento, o grupo de meditação transcendental, quando comparado ao grupo que não praticava nenhuma técnica específica, foi superior em 7 áreas.
Quando comparado ao grupo de meditação contemplativa foi superior em 5 áreas – TCT-DP, STATE, TRAIT, IT e CTI-.
O terceiro estudo contava com apenas 2 grupos, o de controle e experimental. Ao total teve 99 participantes, a média de idade era de 17 anos.
A principal diferença deste estudo é que durou 1 ano, enquanto os outros foram de 6 meses.
Assim como nas 2 pesquisas anteriores, o grupo que praticou meditação transcendental foi superior em todas as áreas.
Com base nos resultados destes estudos notamos a existência de indícios de que a MT pode aumentar a inteligência.
Porém, ainda que essa seja a conclusão tirada desses artigos, apenas 6 estudos é um número baixo para se fazer qualquer afirmação.
Por isso, é natural que algumas pessoas prefiram se aprofundar mais na pesquisa.
No futuro iremos escrever um novo artigo, que englobe um maior número de pesquisas, com o intuito de aumentarmos o grau de confiabilidade da hipótese de que a MT sejar capaz de aumentar a inteligência.
Bom, se você está no grupo de pessoas que deseja aprender a praticar a MT. Seja para redução do estresse, ansiedade, colesterol ou para o seu desenvolvimento cognitivo.
Em nosso próximo artigo iremos pesquisar como a meditação transcendental deve ser praticada e o que podemos fazer para transformá-la em um hábito.
Nos baseamos nos artigos para formar nossa opinião, além de simplificar os textos e análises . Por isso, se você tem o interesse de analisar os fatos, crus, basta ver nossas referências.