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Assim, atualmente, o mercado imobiliário brasileiro apresenta sinais de recuperação gradual. Embora o cenário econômico ainda seja desafiador, a demanda por imóveis tem se mantido relativamente estável, especialmente nas grandes cidades.
Ao mesmo tempo, os consumidores estão mais cautelosos, priorizando segurança financeira e boas condições de financiamento.
A Selic, taxa básica de juros da economia, continua sendo um dos principais fatores que impactam diretamente o setor. Em 2025, ela está em um patamar intermediário não tão alta quanto em períodos anteriores, mas ainda longe dos menores índices já registrados.
Essa taxa afeta diretamente os financiamentos. Quando a Selic está mais alta:
Por outro lado, com uma Selic moderada, há mais espaço para negociação e, portanto, mais estímulo para quem deseja financiar um imóvel.
Em 2025, a taxa Selic está em torno de 13,75% ao ano.
Apesar de ter passado por elevações nos anos anteriores para conter a inflação, atualmente apresenta sinais de estabilidade, o que influencia a confiança dos investidores e compradores.
Depende da região e do tipo de imóvel. Em algumas capitais, os preços se mantêm estáveis, enquanto em outras houve valorização, especialmente em bairros com boa infraestrutura e segurança.
No entanto, é importante observar que, devido à inflação acumulada nos últimos anos, os custos de construção aumentaram. Como resultado, imóveis novos tendem a ter preços mais elevados, o que pode afastar parte dos compradores.
Isso vai depender do perfil do comprador. Para quem busca estabilidade e tem condições de financiar com juros compatíveis com sua renda, o momento pode ser favorável, especialmente para negociações diretas.
Por outro lado, quem pretende investir visando retorno rápido pode encontrar mais desafios, já que a valorização dos imóveis está ocorrendo de forma mais lenta e localizada.
Há algumas tendências claras no setor:
Assim, em muitas cidades, os preços dos aluguéis subiram ligeiramente em 2025, após um período de estagnação. Isso se deve à alta demanda por moradia temporária e ao aumento de pessoas que preferem alugar em vez de comprar.
Entretanto, esse aumento varia conforme o bairro e o tipo de imóvel. Locais com boa mobilidade urbana e acesso a serviços continuam sendo os mais valorizados.
Com as transformações no estilo de vida, no trabalho e na economia, a dúvida entre comprar um apartamento ou uma casa continua relevante em 2025.
Essa decisão vai além do preço: envolve segurança, localização, infraestrutura e, claro, os novos hábitos que surgiram nos últimos anos.
Nos últimos tempos, especialmente após o crescimento do home office e da busca por mais conforto, muitas pessoas passaram a valorizar espaços maiores. Isso levou a um aumento da procura por casas, especialmente em regiões mais afastadas dos centros urbanos.
Entretanto, por outro lado, apartamentos continuam atraentes para quem busca praticidade, segurança e localização estratégica. Dessa forma, a escolha entre um e outro está cada vez mais ligada ao estilo de vida e às prioridades de cada comprador.
De modo geral, os apartamentos oferecem mais segurança, já que contam com portaria, controle de acesso e monitoramento. Além disso, costumam estar localizados em áreas centrais ou próximas a serviços essenciais, como transporte público, escolas e comércios.
Outro ponto importante é a manutenção: apartamentos demandam menos cuidados estruturais, o que atrai quem prefere praticidade no dia a dia.
Por fim, muitos empreendimentos lançados nos últimos anos contam com áreas de lazer completas, o que representa uma vantagem para famílias com crianças ou para quem busca mais comodidade sem sair de casa.
Por outro lado, as casas oferecem mais liberdade, especialmente no uso dos espaços. Em 2025, essa característica tem sido muito valorizada, principalmente por quem trabalha de casa ou busca mais contato com áreas abertas, como quintais ou jardins.
Além disso, casas costumam ter menores taxas de condomínio ou até mesmo isenção total dessas despesas, o que pode representar economia no longo prazo.
Assim, outra vantagem é a possibilidade de expansão: ao contrário de um apartamento, uma casa permite reformas ou ampliações com mais flexibilidade, desde que estejam dentro das normas municipais.
Atualmente, o valor entre casas e apartamentos pode variar bastante dependendo da localização. De maneira geral:
Assim, é essencial analisar a relação custo-benefício, considerando não apenas o preço de compra, mas também os custos mensais, como IPTU, taxas e manutenção.
Além do preço e do espaço, outro fator que pesa na decisão é a segurança. Em regiões com maior índice de criminalidade, os apartamentos são vistos como uma opção mais protegida.
Quanto à mobilidade, a proximidade com transporte público ou vias de acesso influencia diretamente a escolha. Nesse ponto, apartamentos em zonas urbanas levam vantagem, enquanto casas, muitas vezes, exigem o uso constante de veículos particulares.
Em resumo, não existe uma resposta única. A melhor escolha depende do perfil do comprador, das prioridades familiares, da renda disponível e do estilo de vida desejado.
Assim, portanto, antes de tomar qualquer decisão, é recomendável fazer uma análise completa do orçamento, visitar imóveis em diferentes regiões e considerar tanto o presente quanto o futuro.
Antes de tudo, é importante compreender que investir em imóveis vai além da compra em si. Envolve análise de localização, tipo de imóvel, perfil da região e expectativas de valorização.
A princípio, a localização continua sendo o principal fator que define o potencial de valorização. Bairros em crescimento, com investimentos em infraestrutura, transporte e serviços, costumam oferecer maior retorno no médio e longo prazo.
Além disso, imóveis próximos a universidades, centros comerciais ou áreas turísticas tendem a atrair inquilinos ou compradores com mais facilidade.
Enquanto apartamentos compactos são ideais para aluguéis de curto prazo ou públicos mais jovens, casas em bairros residenciais podem gerar retorno por meio de aluguel de longo prazo ou revenda após reforma.
Portanto, conhecer o perfil da demanda local é essencial para não errar na escolha.
Atualmente, com a taxa Selic em um nível intermediário, o crédito imobiliário está disponível, mas exige cuidado. Comprar à vista pode garantir descontos maiores, enquanto financiamentos exigem análise atenta dos juros e das parcelas.
A venda de um imóvel, quando feita no momento certo e da maneira adequada, pode gerar lucros expressivos. No entanto, é necessário planejamento.
De modo geral, o melhor momento para vender é quando o imóvel já passou por um ciclo de valorização o que pode ocorrer após melhorias na região, mudanças urbanas ou alta na demanda local.
Além disso, é importante acompanhar os movimentos do mercado. Em períodos de queda nos juros, mais pessoas buscam imóveis, o que pode favorecer quem deseja vender.
Um imóvel bem conservado ou recém-reformado pode ser vendido por um preço significativamente maior. Reformas estratégicas em áreas como cozinha, banheiro ou fachada podem valorizar o imóvel sem exigir grandes investimentos.
Assim, ainda que muitas vezes ignorado, o aspecto burocrático tem grande impacto no sucesso da venda. Imóveis com documentação completa e atualizada são vendidos mais rapidamente e com menos margem para negociação.
Ambas as estratégias têm vantagens, mas o sucesso depende dos objetivos do investidor.
Portanto, a escolha entre essas estratégias deve considerar o perfil do investidor, o prazo de retorno desejado e o comportamento do mercado local.
Desde o período colonial, o Brasil já apresentava movimentações relacionadas à posse e comercialização de terras. Inicialmente, a terra era um dos principais ativos econômicos, principalmente para a agricultura e pecuária, que eram as bases da economia colonial.
Além disso, com a chegada dos portugueses, o processo de doação e concessão de sesmarias marcou o início da formalização da propriedade territorial, embora ainda de forma limitada e desigual.
Com a independência e o crescimento das cidades no século XIX, especialmente nas capitais, houve uma crescente demanda por moradias. Assim, o mercado imobiliário começou a ganhar contornos mais definidos, com a divisão de terrenos urbanos em lotes para construção.
Nesse contexto, a urbanização acelerada trouxe novos desafios, como a necessidade de infraestrutura básica, saneamento e planejamento urbano.
Durante o século XX, principalmente a partir das décadas de 1950 e 1960, o Brasil passou por um processo intenso de industrialização e migração interna. Isso impulsionou o crescimento das cidades e a demanda por habitação.
Como resultado, grandes conjuntos habitacionais começaram a ser planejados, e o mercado imobiliário passou a ser cada vez mais estruturado, com maior participação do setor privado.
Além disso, políticas públicas voltadas para habitação popular começaram a ser implementadas, tentando atender à demanda crescente da população de baixa renda.
Assim, a partir da década de 1990, com a estabilização da economia e o controle da inflação, o mercado imobiliário entrou em uma nova fase. Isso porque os financiamentos passaram a ser mais acessíveis e as condições de crédito melhoraram significativamente.
Portanto, houve um aumento expressivo na construção civil e nas transações imobiliárias. Novos bairros, condomínios fechados e prédios residenciais foram erguidos nas principais cidades brasileiras.
Mais recentemente, o mercado imobiliário passou por transformações tecnológicas e comportamentais. Por exemplo, a digitalização facilitou a busca e negociação de imóveis, enquanto mudanças no perfil dos consumidores influenciaram a demanda por imóveis menores, mais sustentáveis e com espaços multifuncionais.
Além disso, o cenário econômico e a política monetária, como as variações da taxa básica de juros, continuaram a exercer grande influência sobre o setor.