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NR 6 : Qual a média do salario ?

Qual é a média salarial para profissionais que atuam com a NR 6?

A NR 6, Norma Regulamentadora nº 6, trata do uso e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Ela é fundamental para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores em diversas atividades profissionais.

Mas, afinal, quanto ganha em média um profissional que lida com a NR 6? A seguir, vamos entender melhor esse cenário.


Média Salarial: o que se pode esperar?

De modo geral, a média salarial varia conforme o cargo, o nível de experiência e a região do país. No entanto, considerando funções diretamente ligadas à aplicação e fiscalização da NR 6 como técnicos de segurança do trabalho é possível observar uma média salarial que gira em torno de R$ 2.500 a R$ 4.500 mensais.

Por exemplo:

  • Profissionais iniciantes, com pouca experiência, costumam iniciar com salários próximos de R$ 2.000 a R$ 2.500.
  • profissionais experientes, com qualificações adicionais e mais tempo de atuação, podem receber entre R$ 4.000 e R$ 6.000.
  • Em alguns casos, principalmente em grandes projetos industriais ou obras de grande porte, esse valor pode ultrapassar R$ 7.000, especialmente para cargos de supervisão ou coordenação.

Fatores que influenciam a remuneração

Além da experiência, outros elementos influenciam diretamente no salário:

  • Localização geográfica: Regiões com maior demanda por obras ou indústrias tendem a oferecer salários mais competitivos.
  • Setor de atuação: Setores como construção civil, petróleo e gás, e indústria pesada geralmente pagam melhor.
  • Certificações complementares: Treinamentos adicionais e cursos de especialização podem elevar o valor do salário.

Onde apresentar meu currículo para vagas relacionadas à NR 6?

Se você está buscando uma oportunidade na área de segurança do trabalho, especialmente com foco na NR 6, é essencial saber onde e como apresentar seu currículo de forma estratégica.

A seguir, veja os principais caminhos para divulgar seu perfil profissional e aumentar suas chances de ser contratado.


Plataformas digitais de emprego

Primeiramente, uma das formas mais acessíveis e eficazes é utilizar plataformas online de emprego. Esses sites permitem cadastrar seu currículo gratuitamente e se candidatar diretamente a vagas relacionadas à segurança do trabalho.

Além disso, muitas dessas plataformas oferecem filtros específicos por área, cargo e região, o que facilita a busca por vagas ligadas à NR 6 e ao uso de EPIs.


Redes sociais profissionais

Em segundo lugar, é altamente recomendável criar ou atualizar seu perfil em redes sociais profissionais. Nelas, é possível:

  • Mostrar suas certificações na área de segurança do trabalho;
  • Publicar experiências anteriores;
  • Interagir com empresas e profissionais do setor;
  • Ser encontrado por recrutadores que buscam profissionais com conhecimento em NR 6.

Por conseguinte, manter um perfil ativo e atualizado aumenta sua visibilidade no mercado.


Sites de órgãos e instituições da área

Outra alternativa importante é acompanhar sites e portais especializados em segurança do trabalho. Alguns desses portais divulgam oportunidades de emprego, processos seletivos e programas de formação voltados a técnicos e especialistas em normas regulamentadoras, incluindo a NR 6.

Além disso, essas plataformas costumam valorizar candidatos com formação técnica, experiência comprovada e conhecimento atualizado sobre legislação de segurança.


Entregar pessoalmente em obras e indústrias

Embora a maioria das seleções hoje ocorra online, entregar o currículo pessoalmente ainda é uma boa prática em determinadas regiões e setores, especialmente na construção civil e na indústria.

Nesse caso, é importante:

  • Levar o currículo impresso e bem organizado;
  • Estar vestido de forma adequada;
  • Demonstrar interesse pela área e disponibilidade para atuar conforme a NR 6 exige.

Participar de cursos e eventos da área

Por fim, uma excelente maneira de fazer networking e apresentar seu currículo é por meio de cursos presenciais, seminários e eventos de segurança do trabalho. Muitas vezes, esses encontros reúnem profissionais e recrutadores em busca de novos talentos.

Além disso, mostrar que você busca constante atualização pode ser um diferencial na hora da contratação.

Fatores que podem impulsionar demanda futura

Vários elementos devem favorecer a expansão da demanda por profissionais de segurança do trabalho e EPIs nos próximos anos:

  1. Regulamentações mais rígidas e maiores fiscalizações
    Mais exigências legais e regulamentares tendem a aumentar a obrigatoriedade de cumprimento das normas de segurança. Além disso, casos de fiscalização ou penalizações fazem com que empresas se antecipem à conformidade.
  2. Crescimento de setores com alto risco
    Indústria, construção civil, mineração, agronegócio e saúde são setores que costumam demandar EPIs intensamente. Se esses setores crescerem ou retomarem expansão, a demanda por profissionais que saibam aplicar e fiscalizar normas como NR 6 tende a aumentar.
  3. Conscientização e cultura de segurança
    À medida que empresas, trabalhadores e a sociedade em geral valorizem mais a saúde ocupacional, há expectativas de investimentos melhores em EPIs, em treinamento e em uso correto. Esse fator também eleva o valor do trabalho desses profissionais.
  4. Tecnologia e inovação nos EPIs
    Novos materiais, EPIs mais confortáveis, módulos de monitoramento, rastreabilidade, uso de dados e automação para gestão de segurança tendem a requerer profissionais com habilidades mais especializadas.
  5. Custos de acidentes e afastamentos
    As empresas percebem que acidentes, doenças ocupacionais e afastamentos têm custos altos. Portanto, investir em segurança pode sair mais barato a longo prazo, o que favorece contratação e valorização de quem atua nessa área.

Possíveis Projeções para os Próximos Anos

Diante disso, é razoável projetar o seguinte para os anos que se seguem:

AnoCenário provávelOportunidades para profissionais NR 6
Curto prazo (1‑2 anos)Crescimento moderado do mercado de EPIs em 3‑6% ao ano, conforme retomada econômica, principalmente após pandemias ou crises.Demanda para técnicos de segurança, fiscalizações internas, treinamento de uso de EPIs, inspeções, certificação de equipamentos.
Médio prazo (3‑5 anos)Aumento mais consistente, possivelmente dobrando em alguns segmentos, considerando ganho de participação de mercado, melhoria nas cadeias produtivas nacionais, e maior exigência legal.Especialização em normas, auditorias de segurança, desenvolvimento de políticas internas de SST (Saúde e Segurança do Trabalho), consultorias, gerentes de segurança.
Longo prazo (5‑10 anos)Mercado potencial bastante maior do que o atual, com EPIs mais tecnologicamente avançados, produção local mais sólida, possibilidades de exportação, e maior valorização profissional.Carreiras com formação técnica ou superior em segurança do trabalho, especializações em ergonomia, higiene ocupacional, materiais de proteção avançada, compatibilidade com sustentabilidade.

Desafios que podem limitar a projeção

Entretanto, nem tudo são só facilidades. Alguns obstáculos podem frear ou moderar o crescimento:

  • Custo elevado de EPIs de qualidade ou de importação, o que pode fazer com que algumas empresas busquem soluções mais baratas ou de menor conformidade.
  • Desigualdades regionais: em regiões mais remotas ou com menor infraestrutura, a adoção pode ser mais lenta.
  • Falta de capacitação ou de formação contínua: se não houver programas de qualificação, o profissional poderá ficar defasado frente às demandas tecnológicas ou de normas.
  • Questões econômicas mais amplas, como recessão, inflação, desvalorização cambial, que podem impactar investimentos em segurança.

Conclusão

Em suma, a projeção para profissionais da área de NR 6 no Brasil é positiva. A tendência é de crescimento de mercado, valorização do profissional de segurança, e possibilidade de especialização. Contudo, para aproveitar esse cenário, será importante:

  • manter-se atualizado com normativas e certificações;
  • investir em conhecimento tecnológico e novas práticas;
  • atuar com qualidade e integridade nos processos de segurança;
  • focar em setores com maior risco, que costumam demandar mais esses serviços.

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